O Prêmio Pulitzer anunciou os vencedores do ano de 2012.
Apesar da natureza intensa e perturbadora das imagens, as fotos e as histórias por trás delas valem a pena. Por favor pare de ler se você não se sente a vontade ao ver fotos de violência e morte. (infelizmente não são as aterrissagens bem sucedidas que vendem, e sim os acidentes).
Há duas categorias que premiam fotos, Breaking News e Feature Photography.
 |
| Craig F. Walker |
O vencedor foi Craig F. Walker do The Denver Post, pela sua emocionante crônica de um veterano reformado com honras, que voltou da guerra no Iraque com estresse pós traumático severo. As imagens permitem que todos entendam um pouco mais do que é essa questão importante para todos os veteranos.
 |
| Scott olha seus registros militares e chora após saber que seu pedido para financiamento de um apartamento foi negado. O gerente de empréstimos disse que não poderia deixar Scott se mudar porque havia uma queixa de violência em seu histórico. Apesar de ter sido reformado com honras e de ter ganhado uma medalha por boa conduta, Scott disse que essas coisas não significam nada. “Eu não sou um criminoso. Eu pensava que isso valeria alguma coisa. Devia ser. Entretanto, não é.” (Craig F. Walker, The Denver Post – 29 de Dezembro de 2011)
|
Também foram nomeados finalistas na categoria: David Guttenfelder, Ng Han Guan e Rafael Wober da Associated Press por seus retratos extraordinários da vida na fechada nação da Coreia do Norte, incluindo cenas após a morte de Kim Jong Il; e Francine Orr do Los Angeles Times por seu trabalho emocionante com as famílias desesperadas e crianças incompreendidas que vivem com autismo.
 |
| Massoud Hossaini |
Massoud Hossaini da Agence France-Presse venceu esta categoria com sua imagem de partir o coração de uma garota chorando desesperada logo após um atentado suicida em um pedaço super lotado de Kabul.
 |
| Tarana Akbari, 12, grita momentos após um terrorista suicida ter detonado uma bomba em uma multidão em frente ao Templo Abul Fazel, em Kabul, no dia 6 de dezembro de 2011. “Quando pude me levantar eu vi que todos em volta estavam no chão, ensanguentados. Eu estava realmente assustada”, disse Tarana, cujo nome quer dizer ‘melodia’. Das 17 mulheres e crianças de sua família que foram ao Templo naquele dia, sete morreram, incluindo seu irmão Shoaib, com sete anos. Mais de 70 pessoas perderam suas vidas e pelo menos outros nove membros da família de Tarana ficaram feridos. As explosões aumentaram o medo de que o Afeganistão possa viver a escalada de violência gerada pelos conflitos entre Muçulmanos Sunitas e Xiitas no Iraque e Paquistão. O ataque foi o mais mortal a atingir a capital em três anos. O Presidente Hamid Karzai disse que foi a primeira vez que os insurgentes atacaram em um dia com tamanha importância religiosa. O Taliban condenou o ataque, visto por alguns oficiais como religioso. No mesmo dia um segundo homem-bomba explodiu na cidade de Mazar-i-Sharif, mais ao norte. Karzai disse em 11 de dezembro que um total de 80 pessoas foram mortas em ambos os ataques. Publicada em 7 de dezembro de 2011. |
Também foram nomeados como finalistas nesta categoria: Carolyn Cole e Brian van der Brug do Los Angeles Times pela luz trazida aos desastres épicos no Japão, documentando a brutalidade da natureza, assim como a resistência do espírito humano; e John Moore, Peter Macdiarmid e o falecido Chris Hondros da Getty Images pela sua corajosa cobertura dos protestos revolucionários conhecidos como Primavera Árabe, registrando o caos e exuberância enquanto pessoas comuns viam novas possibilidades.
